Foto: Redes sociais/Divulgação
De acordo com levantamento, 36% das ações da força de segurança tiveram uso de violência
O Ministério Público de Santa Catarina busca entender o que causou um aumento significativo no número de abordagens violentas pela Guarda Municipal de Chapecó. Um relatório, realizado pela comarca do município, apontou que nos dois primeiros meses de 2025, sete das 19 prisões realizadas pela força de segurança tiveram uma abordagem violenta, 36,84% do total.
O aumento em relação a 2024, o aumento é expressivo. Segundo a análise, em 2024, 10,81% das abordagens foram violentas.
O número é significativamente superior ao registrado em prisões realizadas pela Polícia Militar no mesmo período de 2025, que apresentou uma taxa de 12,82% de relatos semelhantes.
Outro ponto de destaque no relatório é quanto ao número de prisões realizadas. A Guarda registrou um aumento de 117% no número de prisões em 2024, resultado da incorporação de 56 novos agentes.
Diante desse cenário, a 14ª Promotoria de Justiça instaurou um inquérito civil público para aprofundar a investigação sobre os casos e apurar possíveis excessos no uso da força por parte da Guarda Municipal. “Os números indicam a necessidade de uma análise mais detalhada sobre os procedimentos adotados nas abordagens, garantindo que as prisões sejam realizadas dentro dos parâmetros legais e respeitando os direitos fundamentais dos cidadãos”, enfatiza o Promotor de Justiça Simão Baran Junior.
Degradação do PET está afetando a cadeia alimentar, revela pesquisa da UFSC
Testes foram realizados em dáfnias, microcrustáceos que estão na base do ciclo
Uma pesquisa realizada pelo Laboratório de Toxicologia Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina mostrou o impacto que a degradação da garrafa PET tem na natureza. Segundo o estudo, ao se decompor o material libera uma substância tóxica que atinge as dáfnias, microcrustáceos que estão na base da cadeia alimentar.