24 de novembro de 2024
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Policial

Mulher é vítima de feminicídio em Concórdia

A vítima deixou um menino de seis anos e uma bebê de apenas seis meses. Imagem: Atual FM

Motivado por ciúme o criminoso também tentou assassinar outra pessoa

O crime ocorreu na noite do último domingo (16) no bairro Petrópolis, em Concórdia. Moradores da localidade escutaram disparos, acionaram a Polícia Militar (PMSC) e o Corpo de Bombeiros. Quando os militares chegaram ao local encontraram a vítima já sem vida.

Segundo testemunhas o autor do crime, natural da Bahia, O casal estava em casa quando o homem saiu para fumar um cigarro com o filho do casal no colo, de apenas seis meses. Em determinado momento a mulher também saiu, foi quando iniciou uma discussão. O assassino sacou a arma e realizou vários disparos. Após os tiros o criminoso foi até a casa da sogra entregou o bebê e fugiu.

A mulher foi identificada por familiares como sendo Bruna Moreno Cardoso, 21 anos de idade. Ela era natural de Palmas no Paraná e deixou um menino de seis anos e a bebê de apenas seis meses.

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Segundo crime

Quando o caso era apurado, policiais militares receberam a informação de que um homem teria dado entrada no Hospital São Francisco com ferimento provocado por arma de fogo. Foi quando o caso começou a ser desvendado.

Logo após o feminicídio, o assassino, por ciúmes da ex-companheira, foi até a casa de um homem e atirou pela janela. O jovem foi baleado de raspão na nuca, mas saiu da casa armado e trocou tiros com o acusado que fugiu. O rapaz alvejado foi levado para o hospital pela namorada que também estava na casa.

Em posse das informações sobre os dois casos a PMSC conseguiu capturar o atirador, de 21 anos. Ele foi encaminhado para a Polícia Civil e autuado em flagrante por feminicídio e tentativa de homicídio.

Plano de vingança

Em depoimento para a Polícia Civil o autor afirmou que planejou o feminicídio e que se fosse colocado em liberdade “concluiria o plano” de matar o homem que foi baleado de raspão na nuca.

Ele não demonstrou arrependimento e alegou que cometeu os crimes porque acreditava que estava sendo traído.