No período, atacante teve cinco lesão e soma 634 dias fora dos gramados
Depois de 42 dias afastado, Neymar retornou à equipe titular do Santos nesta quarta-feira, 16, mas apenas 32 minutos em campo foram o suficiente para o camisa 10 sofrer nova lesão muscular na coxa esquerda, que deve afastá-lo dos gramados por, ao menos, mais um mês. O novo episódio faz com que, desde a Copa do Mundo de 2022, o atacante não tenha 30 partidas disputadas, somando passagens por Paris Saint-Germain, Al-Hilal, seleção brasileira e Santos.
Pelo PSG, clube que deixou em 2023, Neymar entrou em campo em oito oportunidades e quatro com a camisa da seleção brasileira. Pelo Al-Hilal, foram sete partidas entre 2023 e 2024. O Santos, em 2025, é o clube que o camisa 10 mais defendeu nos últimos anos, com nove jogos disputados.
Desde o Mundial no Catar, Neymar soma 28 jogos, seja como titular ou iniciando jogo no banco de reservas. Nesse período, foram nove gols e 13 assistências – média de 0,78 participação em gol. O maior problema do camisa 10 se deu na Arábia Saudita, quando ficou afastado 369 dias dos gramados, após uma ruptura do ligamento no joelho.
Antes e após essa lesão, Neymar entrou em rota de colisão com Jorge Jesus, técnico do Al-Hilal. Quando foi contratado, no início da temporada 2023/2024, o português não o utilizou desde o primeiro. Do outro lado, o atacante foi convocado pelo técnico Fernando Diniz para os duelos da seleção brasileira nas Eliminatórias, antes mesmo de estrear na Arábia Saudita. Em um destes jogos, diante da Bolívia, jogou os 90 minutos, marcou dois gols e superou Pelé como o maior artilheiro da equipe nacional.
Pelo Al-Hilal, Neymar conseguiu disputar cinco partidas em 2023, antes de sofrer lesão ligamentar do joelho em partida do Brasil contra o Uruguai, em outubro daquele ano. Em seu retorno, no ano seguinte, não foi inscrito pelo Al-Hilal para a disputa do Campeonato Saudita e pôde disputar dois jogos da Liga dos Campeões Asiática, antes de sofrer nova lesão na coxa.
“É um jogador que não deixa dúvidas a ninguém, de top mundial. Mas a verdade é que fisicamente não tem conseguido acompanhar a equipe. Não é fácil”, afirmou Jesus, em janeiro de 2025. Pouco tempo depois, sem ser utilizado pelo treinador português, Neymar chegou a um acordo com Marcelo Teixeira e o Santos para um contrato de seis meses, até junho deste ano.
Mas, além do problema no joelho e da lesão na coxa no Al-Hilal, Neymar ainda precisou passar por cirurgia no tornozelo direito, que o tirou de 130 dias no Paris Saint-Germain. Na volta ao Brasil, duas novas lesões encurtam o número de partidas disputadas pelo atacante com a camisa santista.
Novo problema no Santos
A lesão contra o Atlético-MG, nesta quarta-feira, é a segunda do atacante desde seu retorno ao Santos. Depois de ser peça importante na reta final do Paulistão, auxiliando a equipe de Pedro Caixinha a chegar à semifinal, teve um edema na coxa esquerda que o afastou dos gramados por 42 dias. Nesse retorno, somou 45 minutos contra o Fluminense (derrota por 1 a 0) vindo da reserva, e 32 minutos, como titular, diante do Atlético.

O desempenho do atacante frustra o Santos, que prioriza a condição física de Neymar desde que assinou contrato até junho, no início desta temporada. Depois de entrar gradualmente nas partidas do Paulistão, passou por um plano de recuperação física em função de um edema na coxa esquerda. Inicialmente, esperava que ele estivesse à disposição do técnico português a partir da primeira rodada do Brasileirão, mas só pode retornar na terceira rodada, no Maracanã, contra o Fluminense.
Na volta, apenas 45 minutos não foram “suficientes” para salvar o cargo de Caixinha, demitido no dia seguinte da derrota para o Fluminense. Contra o Atlético-MG, o departamento médico do clube deu o aval para que César Sampaio escalasse o camisa 10 – que utilizou o número 100 na partida, em alusão a seu 100º jogo na Vila Belmiro – desde o primeiro minuto.
“Ainda é muito precoce dar uma posição, não tem diagnóstico, isso será feito amanhã (quinta-feira). É uma perda importantíssima. É uma lesão no mesmo local (músculo da coxa esquerda). Vamos orar bastante para que ele não fique ausente muito tempo”, disse o técnico interino Cesar Sampaio.
O clube confirmou que o atleta sentiu uma lesão no músculo posterior da coxa esquerda e que ele passará por exames de imagem para definir a gravidade. O problema é na mesma região que o afastou por quase dois meses dos gramados recentemente, após retornar de recuperação pós-cirurgia no ligamento do joelho. O edema na coxa esquerda não era de maior gravidade, mas havia o risco de ruptura no músculo.
Neymar reclamou do incômodo após o primeiro gol do Santos, marcado por Zé Ivaldo, aos 24 minutos. Ainda tentou continuar em campo, mas sucumbiu três minutos depois, no lance em que o argentino Barreal marcou o segundo gol da partida. Na comemoração, Neymar se ajoelhou, chorou e precisou ser ajudado por Gil. Ele acabou saindo, aos 32 minutos do primeiro tempo, para entrada de Rollheiser.
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