A prefeitura de Criciúma ainda não se posicionou. Imagem: Arquivo / Prefeitura de Criciúma.
A ação do GAECO investiga fraude em licitações de serviços funerários
A segunda fase da Operação Caronte foi realizada na manhã desta terça-feira (03), pelos grupos de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) e Especial Anticorrupção (GEAC). O foco foi apurar fraudes em licitações no serviço funerário de Criciúma. A Prefeitura de Criciúma está analisando a situação e emitiu a seguinte nota.
Nota oficial
A Administração Pública do Município de Criciúma, por meio da Procuradoria-Geral, informa que, até o presente momento, não foi comunicada oficialmente acerca dos fatos veiculados na mídia em geral, envolvendo o Prefeito Clésio Salvaro.
Maiores informações advirão conforme o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), acionar o Município. Reforçamos que todos os serviços públicos municipais permanecem sendo prestados normalmente.
Prefeitura Municipal de Criciúma
As dez prisões, dentre elas a do prefeito Clésio Salvaro, ocorreram em Criciúma, Florianópolis, Jaraguá do Sul e São José. Os suspeitos foram denunciados pelos crimes de fraudes licitatórias e contratuais, além de organização criminosa, corrupção, crimes contra a ordem econômica e economia popular.
Segundo o Ministério Público de Santa Catarina MPSC), o esquema ficou evidente em trocas de mensagens interceptadas. Os acusados realizaram alteraram leis municipais, documentos e valores estabelecidos para licitações.
A investigação aponta que, pelo menos, seis empresas e a administração municipal se uniram em um verdadeiro “lobby”, descrito como organização criminosa pelo MPSC, para assumir a Central de Serviços Funerários e manipular valores e a qualidade dos produtos e serviços funerários visando o monopólio e o lucro.
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Em uma rede social o prefeito Clésio Salvaro afirmou que a prisão é política e se defendeu, confira:
