Estação iniciou às 6h desta quinta-feira (20)
O outono no Hemisfério Sul começou oficialmente às 6h02 desta quinta-feira (20). O equinócio marca a transição entre o verão quente e úmido para um período mais seco e com temperaturas gradativamente mais baixas. Em Santa Catarina, a estação será caracterizada por temperaturas acima da média, maior amplitude térmica e um padrão de chuvas diferente do registrado nos meses anteriores.
De acordo com o monitoramento meteorológico da Defesa Civil, com a chegada do outono, os temporais típicos do fim de tarde tendem a diminuir. Agora, a principal influência para a ocorrência de chuvas passa a ser a passagem de frentes frias.
“Nesta estação teremos uma transição gradual para o frio, com eventos de temperaturas baixas mais frequentes. Além disso, as chuvas ficarão mais distribuídas, sendo influenciadas principalmente pela passagem de frentes frias e ciclones no oceano”, explica o meteorologista Felipe Theodorovitz.
Amplitude térmica e frio mais intenso no final da estação
Outro fenômeno marcante deste outono catarinense será a maior variação de temperatura ao longo do dia. As manhãs e noites tendem a ser mais amenas, enquanto as tardes podem registrar temperaturas elevadas, especialmente nas regiões do Oeste e Litoral.
Conforme a estação avança e o inverno se aproxima, o ingresso de massas de ar frio se torna mais frequente, trazendo temperaturas mais baixas, principalmente para os Planaltos e Serra, onde há condições propícias para a formação de geadas.
Outono deve ser mais quente que o normal
Segundo a Defesa Civil, o outono deste ano deve apresentar temperaturas acima da média em todas as regiões de Santa Catarina. No entanto, não são esperados períodos prolongados de calor intenso. A expectativa é de uma transição gradual para o frio, com eventos mais intensos de temperaturas baixas à medida que a estação avança.
Diante desse cenário, os catarinenses devem se preparar para um outono de clima instável, com variações térmicas significativas e mudanças rápidas nas condições meteorológicas. O acompanhamento de boletins meteorológicos será essencial para antecipar os impactos da nova estação, tanto na rotina da população quanto em setores como a agricultura.
Estado vai ao STF para derrubar limite na pesca artesanal da tainha
Segundo a Procuradoria-Geral do Estado, cotas dos Ministérios da Pesca e Aquicultura e do Meio Ambiente são discriminatórias e desproporcionais
A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) protocolou nessa quarta-feira (19) uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) em que pede a suspensão dos limites estabelecidos pelos ministérios da Pesca e Aquicultura (MPA) e do Meio Ambiente (MMA) para a pesca da tainha na modalidade arrasto de praia em Santa Catarina.
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