Está longe de ter um fim as consequências da apresentação de relatório sobre inconsistências nas urnas feita pelo Partido Liberal, apuradas no segundo turno. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto (foto), percebe isso. Sabidamente, Alexandre de Moraes determinou multa de quase R$ 23 milhões à legenda, sob a acusação de “litigância de má-fé”. A informação é de que o Partido vai recorrer da decisão, desta vez, em conjunto com o presidente Jair Bolsonaro, mantendo o posicionamento das “falhas” em parte das urnas. O Presidente do TSE, não só ignorou o pedido de apuração, mas multou, bloqueou contas do fundo partidário, e de quebra, determinou instauração de processo sobre desvio de finalidade, com consequências diretas ao dirigente do PL, Valdemar Costa Neto. Obviamente, o Partido já está mobilizado através da assessoria jurídica, e segue dizendo que apenas seguiu o que prevê o artigo 51 da Lei Eleitoral, que obriga as legendas a realizar a fiscalização do processo eleitoral. Foto: Wallace Martins/Futura Press
Assédio moral no serviço público é tema de debate na Alesc
Promovido pela deputada Luciane Carminatti (PT), em parceria com o Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa (Sindalesc) e o Fórum Catarinense do Serviço Público, o debate chama atenção, justamente, pelo fato de que ocorrências de assédio moral no serviço público não podem mais ser ignoradas. É considerado assédio moral no trabalho a exposição de pessoas a situações humilhantes e constrangedoras no ambiente laboral, de forma repetitiva e prolongada. É uma conduta que traz danos à dignidade e à integridade do indivíduo. Diante da preocupação, sobre as consequências do assédio moral nas organizações públicas, o tema veio à tona na última quarta-feira (23). Conforme a deputada, por se tratar se um crime, precisa ser combatido. Enfim, um problema que ocorre na menor à maior repartição pública do país.
Audiência pública foi realizada no Plenarinho da Assembleia Legislativa / Foto: Rodolfo Espínola/Agência AL