Por Agência Brasil | Foto: Bruno Peres/Agência Brasil
Autor foi candidato a vereador em Rio do Sul pelo PL, em 2020
O Partido Liberal (PL) manifestou repúdio contra os atentados a bomba cometidos na noite de quarta-feira (13) por um de seus afiliados nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF). O autor do atentado foi o ex-candidato pelo PL ao cargo de vereador do município de Rio do Sul (SC) Francisco Wanderley Luiz (Tiu França).
A manifestação veio tanto do diretório nacional do PL como da regional de Santa Catarina. “Reiteramos que o PL repudia veementemente qualquer tipo de violência e reafirma seu compromisso com os valores democráticos. Reforçamos ainda que ataques a instituições públicas vão contra os princípios defendidos pelo partido”, disse o PL nacional ao reafirmar confiança nas investigações judiciais.
Em outra nota, o diretório regional do partido em Santa Catarina reafirmou sua posição contrária a “qualquer ato de violência que fira pessoas ou ameace as instituições democráticas. Defendemos firmemente o equilíbrio entre os poderes da República. Nossas bandeiras sempre serão pautadas na defesa da democracia”.
Os atentados a bomba ocorreram ontem por volta das 19h30. O primeiro deles em um carro estacionado com explosivos no anexo 4 da Câmara dos Deputados, bem próximo ao STF. Na sequência, Tiu França explodiu outros artefatos mais próximos à sede do tribunal. Um deles para tirar a própria vida.
Durante a madrugada, o esquadrão antibombas da Polícia Militar fez uma varredura no local e encontrou mais três dispositivos, que foram desativados para garantir a segurança dos agentes que trabalharam na investigação do episódio, a cargo da Polícia Federal (PF) e da Polícia Civil do DF.
PF desarticula esquema de envio de drogas de Florianópolis pelos Correios
Até o momento, 10 pessoas foram presas em SC e 2 em SP
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (14) uma operação para desarticular um grande esquema de envio de drogas pelos Correios e lavagem de dinheiro. As investigações revelaram que centenas de quilos de maconha eram enviados de Santa Catarina ao Pará como encomendas. Até o momento, 10 pessoas foram presas em SC e outras duas no estado de São Paulo.