20 de setembro de 2024
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Policial

“Pedrinho Matador”, o maior serial killer brasileiro, é assassinado em São Paulo

Condenado a mais de 300 anos de prisão pela morte de 71 pessoas, ele estava em liberdade desde 2018

Um dos assassinos em série mais conhecidos do Brasil, Pedrinho Matador foi morto, manhã de domingo (5), na cidade de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo.

Segundo a Polícia Militar, Pedro Rodrigues Filho, de 68 anos, foi encontrado morto no Bairro Ponte Grande. Ele estava na calçada quando ocupantes de um carro preto chegaram atirando. A suspeita é de vingança.

Uma testemunha disse que Pedrinho estava sentado em uma cadeira na calçada quando um carro Volkswagen Gol G5 preto parou no meio da rua e dele desceram dois indivíduos, enquanto um terceiro continuou no banco do motorista. Ambos usavam máscara – um deles com uma máscara do Coringa – e estavam armados.

 

Pedrinho passou mais de 40 anos preso, por ter cometido pelo menos 71 homicídios, incluindo o do próprio pai, que havia assassinado a mãe dele anos antes. O seria killer, no entanto, dizia ter matado mais de 100 pessoas.

Ele chegou a ser condenado, em 1980, a quase 300 anos de prisão – sentença alterada em 2019 de prisão-. A primeira vítima do serial killer foi o prefeito da cidade de Santa Rita do Sapucaí, em Minas Gerais, que havia demitido o pai dele.

Em 2018, teve a liberdade concedida após 42 anos na prisão, na época com 63 anos. Ele passou mais tempo da vida no sistema prisional, do lado de fora dos muros de concreto da Penitenciária de São Paulo. Após a liberdade, Pedrinho se tornou palestrante, lançou um livro e tem um documentário.

Foto: Youtube/Reprodução