23 de novembro de 2024
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Polícia fecha fábrica clandestina de agrotóxico

Uma residência era utilizada como fábrica clandestina. Imagem PCSC.

A substância é altamente tóxica para animais e humanos e era vendida como produto natural

A operação foi realizada pela Polícia Civil, através do Departamento de Investigações Criminais (DIC) de Joinville, na manhã desta sexta-feira (30). A ação contou também com a participação da Vigilância Sanitária Municipal, Polícia Científica e CIDASC. A “Operação POISON” teve o objetivo de cumprir três mandados de busca e apreensão contra uma empresa que comercializava pesticida como produto natural. Duas pessoas foram presas em flagrante pela produção e armazenamento de agrotóxicos proibidos.

A investigação teve início há cerca um ano quando uma amostra do produto foi entregue na DIC. Após perícia da Polícia Científica (IGP) foi encontrada na composição metomil que é extremamente tóxico para animais e pessoas. As embalagens não mencionam a toxidade e induziam os consumidores a compra como produto natural colocando em risco animais e pessoas. Segundo a Polícia Civil, a empresa trocava periodicamente o nome e rótulo do produto para dificultar a apreensão.

Em uma residência localizada em Joinville, utilizada como fábrica clandestina, foram apreendidos dinheiro em espécie, vários galões de metomil, embalagens e rótulos, além de diversos produtos vencidos que seriam destinados à venda. Agora os investigadores buscam identificar os fornecedores de metomil e revendedores do produto. A venda deste produto é proibida e é punida com pena de três a nove 9 anos de prisão.

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