Santo Antônio de Lisboa, em Florianópolis, tem tradição no cultivo de ostras, e também oferece várias opções de restaurantes especializados no preparo da iguaria.
A família do Leonardo, é uma das pioneiras no cultivo de ostras em Florianópolis. O pai dele começou com a produção há mais de 30 anos, em um projeto com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
A produção é iniciada com a captação de sementes (larvas de ostra) no meio natural. Para as capturar, os ostreicultores utilizam coletores colocados em locais estratégicos. Quando as larvas atingem alguns milímetros de comprimento, são retiradas dos coletores e ficam prontas para serem criadas. As ostras são cultivada por meses, primeiro em berçários, onde as sementes maturam e, logo depois, nas lanternas de engorda.
Todo o maquinário foi modernizado ao longo dos anos para facilitar a criação das ostras. Hoje, Leonardo produz cerca de 100 mil dúzias por ano. 95 % da produção vai para seu restaurante.
O restante abastece seis supermercados, quatro hotéis e outros dois estabelecimentos. Apesar de ser um alimento que faz parte da cultura manezinha, a produção de ostras também luta por espaço entre as novas gerações de pescadores. Para reduzir o uso de óleo diesel nas máquinas da balsa seletora, Leonardo também decidiu investir em tecnologia sustentável, como o uso de energia eólica.
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Foto: Pixabey/Reprodução
