23 de novembro de 2024
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Paulo Chagas

Razões que motivaram a reforma administrativa do governo

O governador Jorginho Mello (PL) não quer deixar nenhuma dúvida sobre os motivos que o levaram a propor uma ampla reforma administrativa. Nesta sexta-feira (24), deu novo detalhamento à imprensa, afirmando que vai aumentar eficiência da máquina pública, e feita a custo zero. É esse o ponto que o governador tem procurado explicar. Afinal, a reforma cria quatro secretarias e também altera nomes de algumas pastas já existentes. Justifica, portando, que o objetivo é organizar a máquina pública, trazer mais investimentos ao Estado e entregar melhores resultados à população. A Medida Provisória foi publicada no Diário Oficial do Estado e enviada para o legislativo nesta quinta-feira, 23. (Foto: Eduardo Valente / Secom)

Citação e comprometimento

Foto: Eduardo Valente / Secom

“Com inteligência, habilidade e criatividade vamos fazer o melhor com aquilo que já temos. Reorganizar as áreas para trazer mais eficiência, agilizar processos e buscar recursos. E o catarinense não vai pagar um centavo a mais por isso. Áreas importantes para o Estado estavam escondidas em secretarias muito grandes, e agora terão protagonismo e representatividade”, disse. Sendo assim, pelo que foi dito, a mexida no governo com a reforma foi feita a partir de um diagnóstico da estrutura, em que havia áreas subaproveitadas em diversas secretarias; também grandes secretarias genéricas com órgãos não relacionados às suas áreas de atuação e, além disso, cargos e funções repetidos. Tal diagnóstico justifica a nova estrutura de governo sem custo adicional às contas públicas. A explicação foi além. De que diminuiu em 12% o número de funções gratificadas e cargos comissionados em toda a estrutura de governo.

São quatro novas secretarias e uma secretaria executiva, todas constituídas por diretorias e órgãos antes alocados em outras secretarias:

  • Secretaria de Estado do Planejamento;
  • Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação;
  • Secretaria de Estado do Turismo;
  • Secretaria de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias;
  • Secretaria Executiva da Aquicultura e Pesca.

Posse do presidente da Casan bastante prestigiada

Laudelino de Bastos e Silva prometeu aumentar em cerca de 50% a rede de saneamento. Um desafio complexo e difícil de cumprir / Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Secom

O governador Jorginho Mello tem valorizado os integrantes do seu governo. Transforma cada ato de posse num grande acontecimento. A notoriedade dada a eles, além de dar visibilidade, imagino que também lhes dá responsabilidade. Foi também assim na posse do novo presidente da Casan, nesta última sexta-feira (24). Em meio aos discursos, a evidência de planos e metas. O presidente da Casan, Laudelino de Bastos e Silva foi eleito pelo Conselho de Administração da empresa, a partir da indicação feita pelo governador. O ato de posse, realizado na sede da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif), contou também com a presença de prefeitos, secretários de estado, líderes sindicais, representantes de agências reguladoras, entre outras autoridades. Como se vê, todos os indicados têm importância elevada no conceito do gestor. Por fim, está compromissado. Prometeu aumentar para 50% o acesso da população à rede de saneamento. Um desafio bastante difícil de ser cumprindo. Porém, caso consiga, Santa Catarina terá um grande avanço neste importante fator para o desenvolvimento sustentável do Estado, e o mais importante, com reflexos na saúde dos catarinenses. É esperar que o desafio seja realmente praticado.