23 de novembro de 2024
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Paulo Chagas

Rejeitada petição de impeachment contra o prefeito de Lages

O apressamento da oposição em julgar o prefeito Antonio Ceron, por ter sido preso na segunda fase da Operação Mensageiro, que apura suspeita de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo no Estado, e entre os municípios, está o de Lages. Por isso a prisão do prefeito, três secretários e um diretor. Para os opositores, um prato cheio para conquistar dividendos políticos, tanto que foi deixada de lado a ideia de tentar abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para ir direto à possibilidade do impeachment. Ao falar, o proponente Jair Júnior, citou que a Justiça Comum é muito demorada, e que ele e os demais vereadores precisavam, de certa forma, “antecipar”, um julgamento, atendendo ao clamor do povo. Ou seja, punir o prefeito por corrupção, antes mesmo de qualquer julgamento na esfera da justiça. (Foto: Câmara de Vereadores de Lages / Paulo Chagas)

Sobre o pedido de impeachment

Muita gente se fez presente na sessão do pedido de impeachment / Foto: Paulo Chagas

A sessão ordinária desta segunda-feira (13) prometia muita discussão. Porém, apenas os vereadores de oposição apresentaram argumentos pedindo para que fosse aberto o processo de impeachment do prefeito de Lages, Antonio Ceron, seguindo a petição do vereador Jair Junior (Podemos). Pela ordem, chegou a ser sugerida que a votação fosse realizada com voto aberto. O presidente da Casa submeteu ao plenário, o que foi negado por nove votos contra, e seis a favor. Em seguida, de forma bastante rápida, o pedido de impeachment foi votado. Quem estava contra que se levantasse, e a favor, deveria permanecer sentado. Resultado: 9 contra, e 6 a favor. A partir de então, teve início um princípio de confusão. Muita gente esteve na Câmara. Alguns revoltados passaram a gritar palavras de ordem, ofendendo os vereadores contrários ao processo. A Polícia Militar foi chamada. Por fim, uma curiosidade. A oposição contou com um voto a mais. Imagino que agora volte à carga para que se instale a CPI, pois, precisa exatamente de seis votos, e parece que agora tem. Um vereador da situação, mudou o pensamento.

Deputado Mário Motta declina de convite para assumir Secretaria

Deputado Mário Motta / Foto: Rodolfo Espínola / Agência AL

Através de nota oficial publicada nas redes sociais, o deputado estadual Mário Motta I(PSD), um novato no campo político, declinou da oferta do governador Jorginho Mello (PL), para que assumisse uma Secretaria, sem que fosse divulgada qual seria. O convite deve ter surpreendido o deputado que ainda não teve o real gosto da experiência como parlamentar. Ao responder ao governador, procurou dar transparência e lisura na parte que lhe cabe. Na nota, Mário explicitou que está apenas nos primeiros passos da vida política, e que, ao conquistar a confiança dos seus eleitores numa disputa difícil, ressaltou que prefere defender a bandeira proposta por ele em campanha e cumprir o mandato. Fez o anúncio de forma prática, registrando, inclusive, em cartório, e só depois levou ao conhecimento da mídia, através das redes sociais. Uma decisão muito bem pensada. O deputado preferiu seguir o que planejou para o início da vida política, e aos poucos, ir fundamentando conhecimentos, a partir do trabalho dentro da Assembleia Legislativa. O deputado ainda ressaltou que estará à disposição para apoiar as boas inciativas de origem do Executivo. Por fim, o PSD mal definiu o novo presidente estadual, e, nenhuma conversa de aproximação ocorreu com o governador, ainda.

Zanatta viu de perto a situação dos presos nos atos de 8 de janeiro

Foto: Assessoria de Imprensa

A deputada federal Júlia Zanatta (PL/SC) tem sido bastante atuante no trabalho de fiscalização, dentro do Parlamento. Nesta segunda-feira (13), ela visitou as mulheres detidas no presídio feminino de Brasília (DF), acompanhada do parlamentar Ubiratan Sanderson (PL-RS). Na unidade prisional estão encarceradas mulheres que foram detidas após os atos do dia 8 de janeiro de 2023. Oportunidade em que a deputada conversou com mulheres catarinenses que nunca tiveram passagem pela polícia. Segundo ela, todas têm residência fixa, e mesmo assim permanecem presas há mais de um mês. A deputada cobra uma análise individualizada dos casos e o cumprimento do devido processo legal e dos direitos humanos.