26 de dezembro de 2024
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Saiba quais os 10 setores com mais reclamações no Procon de São José

Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

Foram registradas 8.514 queixas desde o início do ano; cartão de crédito lidera o ranking

O Procon de São José, realizou um levantamento dos setores com maior número de reclamações em 2024. Foram registradas 8.514 queixas desde o início do ano. O segmento de cartão de crédito ocupa o primeiro lugar nas reclamações, que estão relacionadas a cobranças indevidas, dificuldades para cancelamento, renegociações de dívidas e aumentos não autorizados de limite de crédito.

Em segundo lugar estão os veículos usados, com queixas sobre defeitos ocultos, descumprimento de garantia e documentação irregular. Segundo a diretora do órgão, Clarice Costa, “o consumidor deve ser protegido contra práticas desleais, especialmente na compra de bens de alto valor, como veículos, onde a falta de transparência é um problema grave”.

 

O terceiro setor com mais queixas é o de serviços de internet, devido a instabilidade na conexão, falhas no cumprimento das ofertas e atendimento ao cliente insatisfatório.

Além desses setores, outros com reclamações significativas incluem empréstimos consignados, energia elétrica, água e esgoto, móveis e colchões, telefonia, contas correntes e de poupança, pacotes de serviços e financiamentos.

Clarice reforça o compromisso do Procon de São José na defesa dos direitos dos consumidores. “Nosso trabalho é garantir que o consumidor seja tratado com respeito e tenha seus direitos assegurados. E com esses dados em mãos, vamos intensificar nossas ações para solucionar os problemas que mais afetam a população de São José.”

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Confira a lista completa dos 10 segmentos com maior número de queixas este ano:
  1. Cartão de crédito
  2. Veículos usados
  3. Serviços de internet 
  4. Empréstimos consignados – Reclamações sobre cobrança de valores não autorizados e falta de clareza nos contratos são frequentes, principalmente entre idosos. “Estamos redobrando a atenção nesse setor, que muitas vezes se aproveita da vulnerabilidade de consumidores mais idosos, com empréstimos que nem sempre são transparentes,” disse a diretora. 
  5. Energia elétrica, água e esgoto – As queixas incluem faturas excessivas, baixa qualidade dos serviços, interrupções frequentes no fornecimento e cobranças retroativas. Clarice Costa enfatizou: “É um direito básico do cidadão ter acesso a serviços de qualidade e com preços justos. Estamos empenhados em garantir que as concessionárias respeitem o consumidor.” 
  6. Móveis e colchões – Atrasos na entrega, produtos com defeitos e dificuldades na troca são problemas recorrentes nesse setor. Clarice reforçou que o Procon está trabalhando para garantir que fornecedores cumpram prazos e entreguem produtos de acordo com as especificações contratuais. 
  7. Telefonia – O setor continua sendo um dos campeões de reclamações, com cobranças indevidas, falhas no serviço, e problemas no cancelamento de contratos. “A telefonia é uma área onde os consumidores ainda enfrentam grandes desafios, e estamos reforçando a fiscalização para garantir que os direitos sejam respeitados,” disse Clarice. 
  8. Conta corrente e poupança – As principais queixas envolvem tarifas abusivas, fechamento indevido de contas e erros em movimentações bancárias. “A relação com os bancos ainda é motivo de estresse para muitos consumidores, e estamos de olho nas práticas que penalizam quem confia seu dinheiro a essas instituições,” afirmou a diretora. 
  9. Pacotes de serviços – Pacotes combinados de TV, internet e telefone geram insatisfação devido ao não cumprimento de ofertas, mudanças de valores sem aviso prévio e dificuldades no cancelamento. Clarice Costa destacou: “As empresas precisam ser mais claras e transparentes em suas ofertas, para que o consumidor saiba exatamente pelo que está pagando.” 
  10. Financiamentos – Reclamações sobre falta de clareza nas condições dos financiamentos e cobrança de taxas não informadas continuam sendo um problema sério. “É preciso que as instituições financeiras respeitem o consumidor e deixem claro desde o início todas as condições, evitando surpresas desagradáveis,” concluiu Clarice.