Estado ainda lidera o percentual de empregados com carteira assinada
Santa Catarina é o estado com o terceiro menor desemprego do país. Nos últimos três meses, a taxa caiu de 3,8% para 3,5% e o Estado fica atrás apenas de Rondônia (2,4%) e do Mato Grosso (3%). O destaque negativo foi para o Estado de Pernambuco, que lidera a taxa de desocupação, com crescimento de 14,1% para 14,2% no último trimestre. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Além do baixo percentual de desocupação, Santa Catarina ainda lidera o percentual de empregados com carteira assinada, com 88,1%. Em seguida, aparecem os demais estados da região Sul: Rio Grande do Sul, com 82,3% e Paraná, com 81,3%. O menor percentual de trabalhadores com carteira assinada é do Maranhão, com 49,3%, e a média nacional ficou em 73,7%.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) também destaca que houve crescimento da população ocupada em 6 das 10 principais atividades econômicas no estado no 2º trimestre de 2023. O grupamento Outros serviços (12,2%) teve o maior crescimento percentual de pessoas ocupadas no 2º trimestre. Outros setores que avançaram foram transportes, administração, comércio.
O Governador Jorginho Mello relembra que em relação ao trimestre anterior, houve queda de 7,7% da população desocupada. “Podemos considerar que Santa Catarina está em pleno emprego. Desde 2014, o Estado não tinha uma empregabilidade tão boa assim no segundo trimestre. Também estamos à frente na região sul em relação à taxa de desocupação. Isso não significa competição, mas sim que garantimos oportunidade para quem vive hoje no nosso Estado e quer um futuro melhor”, destaca.
Menor taxa de informalidade do país
O número de catarinenses na informalidade no 2º trimestre totalizou 1 milhão e 49 mil pessoas, é a menor taxa do país. Os trabalhadores domésticos sem carteira (-2,7%) tiveram redução frente ao 1º trimestre de 2023, com 3 mil pessoas a menos.
Menor proporção de desalentados
Os desalentados são pessoas fora da força de trabalho, que estavam disponíveis para assumir uma vaga, mas não tomaram providência para conseguir trabalho. O percentual de pessoas desalentadas (0,4%) no 2° trimestre do ano se manteve o menor entre as Unidades da Federação.
Foto: Agência Brasil
