Hidrogênio, tratamento de resíduos de carvão e semicondutores estão
entre as negociações com a Província de Shanxi
Uma comitiva do governo catarinense foi à China negociar parcerias para o desenvolvimento de políticas na área de energia. Recém-chegados do continente asiático, o secretário de Articulação Internacional (SAI), Juliano Froehner, e o secretário adjunto do Meio Ambiente e Economia Verde (SEMAE), Guilherme Dallacosta participaram do Fórum de Desenvolvimento de Energia de Baixo Carbono de Taiyuan, capital da Província de Shanxi.
Na viagem, os secretários se reuniram com representantes do Governo da Província de Shanxi e conheceram a estação de energia Shanxi International Energy Group Ruiguang Thermal Power. “Foi um momento importantíssimo para estudarmos a revolução energética, como Shanxi está se preparando para provocar um desenvolvimento econômico muito forte baseado nessa revolução”, afirmou Froehner.
Segundo o secretário de Articulação Internacional, as negociações se concentraram em hidrogênio, tratamento de resíduos de carvão e semicondutores. “Em breve, o Estado deverá receber uma comitiva chinesa para avançarmos com o plano de implementação dessas linhas”, declarou.
Para o secretário adjunto da SEMAE, Guilherme Dallacosta, o Fórum de Desenvolvimento de Energia de Baixo Carbono de Taiyuan foi uma oportunidade única para o conhecimento de vários tipos de energia limpa. “É necessário que, cada vez mais, implementemos uma transição energética impondo um esforço muito maior na matriz energética limpa em Santa Catarina. Temos que trabalhar políticas públicas para fortalecer cada vez mais essa transição para uma energia mais verde e um modelo de economia verde”, frisou.
Os representantes do governo catarinense viajaram à China a convite do Governo da Província de Shanxi e também da organização do Fórum de Desenvolvimento de Energia de Baixo Carbono (TELC), que relembraram a parceria entre ambos por meio de memorando de entendimento de cooperação mútua assinado há alguns anos entre Shanxi e o Estado catarinense.
Na ocasião, as partes se reconheceram como irmãs, por suas “semelhanças e comprometimento com o estreitamento das relações, podendo mutuamente se beneficiar da colaboração com foco em resultados tangíveis; desenvolvendo suas economias e sociedades.”
Foto: TELC