23 de novembro de 2024
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Saúde

Santa Catarina recebe doses da vacina contra a varíola dos macacos

As doses só serão distribuídas após o alinhamento entre as cidades do Estado, para um cronograma de vacinação eficiente

A Secretaria de Saúde de Santa Catarina (SES), por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), recebeu um quantitativo de 984 doses da vacina MVA-BN Jynneos mpox.

A população-alvo a ser vacinada é bem específica. Desta forma, a Secretaria está alinhando, em conjunto com os municípios catarinenses, a estratégia que será adotada para alcançar o público-alvo.

De acordo com o Ministério da Saúde, o principal objetivo da aplicação desta vacina é interromper a transmissão de pessoa a pessoa, em situações bem estabelecidas. A aplicação em massa, segundo o órgão federal, não é recomendada, lembrando que o esquema de vacinação é de duas doses, com um intervalo de quatro semanas (28 dias) entre elas.

Sendo assim, a vacinação ocorrerá em duas categorias, de pré e pós-exposição à doença:

Vacinação pré-exposição

  • Pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA): homens cisgêneros, travestis e mulheres transexuais; com idade igual ou superior a 18 anos; e com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses;
  • Profissionais de laboratório que trabalham diretamente com Orthopoxvírus em laboratórios com nível de biossegurança 3 (NB-3), de 18 a 49 anos de idade.

Vacinação pós-exposição

  • Pessoas com idade entre 18 e 49 anos que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para varíola dos macacos, cuja exposição seja classificada como de alto ou médio risco, conforme recomendações da OMS. Nesta situação, o contato deve tomar a dose até 14 dias após a exposição. No entanto, a maior efetividade da estratégia pós-exposição se dá nos quatro primeiros dias após a exposição.

Critérios de exclusão para vacinação em situação de pré e pós-exposição

  • Pessoas com alguma contraindicação à vacinação ou que já tenham sido diagnosticadas com a doença e/ou apresentarem lesão suspeita de mpox no momento da vacinação.

Foto: Secom/Reprodução