Das 7 regiões catarinenses, 4 apresentam lotação máxima em ao menos uma categoria de leitos e lotação geral supera 90%
Hospitais do SUS de quatro regiões de Santa Catarina estão com leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) 100% lotados em ao menos uma das três categorias de UTIs. Dados disponibilizados pelo Governo de Santa Catarina na manhã desta quarta-feira (29) indicam que, além da lotação máxima registrada, a ocupação mínima registrada no estado é de 70%.
São três categorias de leitos: Neonatal, Pediátrico e Adulto. A ocupação geral, considerando todos os leitos das três categorias, marca 91,33%. Das 1176 vagas em hospitais do Estado, apenas 102 estão disponíveis.
Nas UTIs neonatais, não há mais vagas na região da Foz do Rio Itajaí e a menor ocupação é registrada no Planalto Norte e Nordeste, com 79,17% dos leitos ocupados (10 disponíveis). Todas as demais regiões do estado registram ocupação que varia entre 92% e 96%, com 2 leitos disponíveis no Vale do Itajaí, na Grande Florianópolis, no Meio Oeste e Serra, no Sul, e apenas 1 no Grande Oeste.
Com relação a leitos pediátricos, são três regiões catarinenses onde não há mais vagas: Grande Florianópolis, Vale do Itajaí e Grande Oeste. O Planalto Norte e Nordeste tem apenas 1 vaga disponível, registrando 97,3% de ocupação, e a região Sul tem duas, marcando 83,33%. Na Foz do Rio Itajaí há 4 vagas e no Meio Oeste e Serra são 5 as vagas disponíveis.
Em se tratando de UTIs para adultos, a região da Foz do Rio Itajaí volta a marcar 100% de lotação e o Grande Oeste possui apenas uma vaga disponível (98,33% lotado). Já a menor ocupação é registrada no Sul, que mesmo assim tem 80% dos leitos ocupados, com 25 vagas disponíveis. As demais regiões superam 90% da ocupação: 9 leitos vagos na Grande Florianópolis (93,96%), 11 no Vale do Itajaí (92,09%) e no Meio Oeste e Serra (91,47%), e 14 no Planalto Norte e Nordeste (92,75%).
Leitos de UTI neonatais
Leitos de UTI pediátricos
Leitos de UTI adultos
Nesta terça-feira (28), o Governo de Santa Catarina declarou situação de emergência em saúde pública para hospitais da Grande Florianópolis. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), as unidades têm apresentado problemas estruturais e de manutenção e o decreto de emergência visa agilizar reformas e obras de ampliação. Contudo, não há, no momento, qualquer medida de emergência por parte do Governo do Estado para demais regiões catarinense além de Florianópolis.
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