24 de novembro de 2024
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Saúde

Santa Catarina tem mais de 200 internações por dengue em 2024

Estado contabiliza 13,2 mil casos prováveis da doença

Santa Catarina já contabiliza, desde o início de 2024, mais de 200 internações hospitalares na rede pública de saúde em função da dengue. O estado, assim como o restante do Brasil, enfrenta um aumento preocupante nos casos da doença. Segundo o Ministério da Saúde, SC ocupa a nona posição com mais casos no Brasil.

Os dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES) demonstram que dos 13.261 casos notificados da doença, até o momento, 213 pacientes necessitaram de internação hospitalar no Sistema Único de Saúde (SUS).

Nessa segunda-feira (19), 79 pacientes estavam internados em 20 hospitais do estado. As unidades que mais recebem pacientes são o Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, em Joinville, com 24 pacientes, e o Hospital Pequeno Anjo, em Itajaí, com 12 pacientes. As unidades de saúde estão localizadas nas regiões com maior incidência de casos.

 

Segundo o informe da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), os 10 municípios com maior taxa de incidência são: Araquari (1431,97); Joinville (733,52); Apiúna (578,57); Itajaí (575,27); Itapiranga (533,24); Tijucas (523,51); Blumenau (383,94); São Francisco do Sul (339,51); Penha (305,39) e Florianópolis (296,93).

O Governo do Estado tem tomado ações para frear o avanço da doença e minimizar os seus reflexos. Até o momento, já foram direcionados aos municípios R$ 15 milhões para implementação de estratégias de combate à dengue, e outros R$ 5 milhões estão sendo repassados.

No período de 31 de dezembro de 2023 a 14 de fevereiro de 2024, foram identificados 11.471 focos do mosquito Aedes aegypti em 207 municípios. Dos 295 catarinenses, 155 são considerados infestados.

Fique atento aos sintomas

Os sintomas mais comuns da dengue são febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele. Além disso, dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, queda de pressão e sangramento de mucosas já são sinais de alarme, indicando a necessidade de procurar imediatamente o serviço de saúde.

 

Foto: Cristiano Andujar/Arquivo Secom