Foto: Eduardo Valente / SECOM
Aeroportos de Navegantes, Florianópolis e Jaguaruna irão manter a capital gaúcha conectada com o restante do Brasil
As empresas aéreas que atuam em Santa Catarina estão organizando uma malha aérea emergencial que deve adicionar pelo menos 58 voos por semana ao estado, com o objetivo de suprir a demanda aberta pela interdição de aeroportos no Rio Grande do Sul
Os voos extras de passageiros e cargas serão recebidos pelos aeroportos de Florianópolis, Navegantes, no Nortem e Jaguaruna, no Sul de Santa Catarina. A medida é uma alternativa para manter Porto Alegre e sua região metropolitana conectada com o restante do Brasil.
As operações no aeroporto da capital gaúcha estão suspensas por tempo indeterminado, em virtude dos impactos das enchentes que tomam a região metropolitana da cidade. A pista do Aeroporto Salgado Filho foi totalmente tomada pelas águas e tornou-se um grande lago.
A linha aérea Latam informa que a partir desta sexta-feira (10) até 30 de maio, a operação Guarulhos-Florianópolis-Guarulhos será temporariamente ampliada de 10 para 14 voos diários, enquanto Guarulhos-Jaguaruna-Guarulhos passará de 2 para 4 voos diários. No total, serão 42 voos extras.
Todas as rotas com incrementos emergenciais da Latam na Região Sul do Brasil são operadas com aeronaves A321 (capacidade para até 216 passageiros) e A320 (capacidade para até 174 passageiros).
Já a Azul, também informou que aumentou a capacidade de 22 voos, trocando aeronaves modelo ATR-72 (de até 70 passageiros) por modelos A320 (174 passageiros) e também fará 16 operações extras para Florianópolis, Navegantes e Jaguaruna. A empresa ainda aguarda as autorizações da ANAC para oficializar as rotas.
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“Desde o início dessa crise climática sem precedentes o governador Jorginho Mello nos acionou e estamos em contato com as empresas aéreas para colocar os aeroportos de Santa Catarina à disposição e como alternativa para atender a essas demandas. Sabemos que o planejamento de malha é muito complexo e que todos os esforços estão sendo feitos para que esses voos extras ocorram”, afirma o secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF), Beto Martins.
Os voos das empresas podem sofrer alterações em razão de mudanças operacionais, demanda e por regulação dos órgãos de controle.