Santa Catarina registrou 17,2 mil novos casos em outubro e novembro
Com 17,2 mil novos casos de Covid-19 em Santa Catarina nos meses de outubro e novembro deste ano, a Superintendência de Vigilância em Saúde (SUV), da Secretaria de Estado da Saúde (SES), alerta para uma possível alta nos casos e óbitos em decorrência da doença. número de óbitos também aumentou neste período, sendo 21 em outubro e 43 em novembro.
Segundo a SUV, este aumento que vem desde o final do mês de outubro reforça a importância da vacinação e uso de medidas de proteção. Com as festas de final de ano e aumento de aglomerações de pessoas, a SES reforça que os cuidados de prevenção à Covid-19 devem ser adotados por toda população para redução da transmissão do vírus no Estado.
Entre as principais medidas de precaução estão a atualização das doses de reforço da vacina para prevenção da doença, sobretudo para os grupos de risco, idosos e crianças, além disso a etiqueta da tosse também é fundamental, ou seja, cobrir o nariz e a boca com o antebraço ao tossir ou espirrar.
“Todas as medidas de contenção da transmissibilidade da doença continuam sendo recomendadas, é preciso manter constantemente a higienização das mãos. Se não for possível lavar com água e sabão, é importante utilizar álcool em gel 70%”, alerta Fábio Gaudenzi de Faria, superintendente de vigilância em saúde.
Atualização dos dados
Desde o início do ano, Santa Catarina já registrou mais de 48 mil casos da doença. Entretanto, os indicadores epidemiológicos da Covid-19 vêm apresentando uma diminuição no número de casos ativos, passando de 7.708 em outubro para 6.519 em novembro.
Já em relação aos casos graves, neste mesmo período, o estado teve uma diminuição no número de internações hospitalares, passando de 520 em outubro para 403 em novembro. As internações referem-se principalmente a pacientes mais idosos e/ou com comorbidades ou imunodeprimidos, mais vulneráveis a complicações relacionadas à infecção pelo Sars-Cov-2, e que ainda apresentam esquema vacinal incompleto, com doses de reforço em atraso.
“Um paciente com sinais e sintomas e desconforto respiratório precisa procurar imediatamente um Pronto Atendimento. Mesmo quadros leves podem evoluir para formas graves em pacientes com fatores de risco. É prudente que toda pessoa com comorbidades e infecções respiratórias procure um serviço de saúde para melhor avaliação da conduta a ser seguida”, finaliza Gaudenzi.
Dose de reforço
Em 5 de dezembro, o Ministério da Saúde emitiu uma Nota Técnica recomendando a segunda dose de reforço da vacina bivalente contra a Covid-19 para pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos acima de 12 anos de idade que tenham recebido a última dose da vacina bivalente há mais de 6 meses, devido a detecção da variante BA.2.86 da Ômicron e as sublinhagens BA.2.86.3, JN.3, JN.1, BA.2.86.1 no Brasil.
Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil