Justiça determinou prisão de 35 pessoas e bloqueio de R$ 1,32 bilhão em bens dos investigados
Oito pessoas em cinco cidades de Santa Catarina foram alvos de mandados de prisão temporária na deflagração de uma operação da Polícia Federal (PF) na manhã desta terça-feira (29). Os alvos são suspeitos de integrar uma organização criminosa voltada ao tráfico internacional de drogas utilizando barcos e veleiros com conexão via satélite.
Ao todo, a Operação Narco Vela cumpriu quatro mandados de prisão preventiva, 31 de prisão temporária e 62 de busca e apreensão, todos expedidos pelo Juízo da 5ª Vara Federal de Santos, que determinou também o bloqueio e apreensão de bens até R$ 1,32 bilhão dos suspeitos.
Em Santa Catarina, duas pessoas foram presas em Balneário Camboriú, outras duas em Itajaí, duas em São Francisco do Sul, uma em Florianópolis e outra em Barra Velha. Nestas cidades, os investigados foram alvo também de 10 mandados de busca e apreensão. Além de SC, as ordens judiciais foram cumpridas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão e Pará, além de Estados Unidos, Itália e Paraguai.
De acordo com a PF, o grupo investigado atua no envio de cargas de cocaína por meio de embarcações capazes de atravessar o Oceano Atlântico, com o auxílio de equipamentos de navegação via satélite. Os principais destinos dos traficantes ficam na África e na Europa. No curso da investigação, mais de 7,9 toneladas da droga foram apreendidas.
A investigação teve início após a Polícia Federal receber informações da Drug Enforcement Administration (DEA), órgão federal de repressão ao tráfico dos Estados Unidos, sobre a apreensão de três toneladas de cocaína em fevereiro de 2023. A droga foi carregada em um veleiro em Caraguatatuba (SP) e seria entregue na África, quando a embarcação foi abordada em alto mar pela Marinha dos EUA.
Diversas outras abordagens a embarcações, feitas também pelas Marinhas do Brasil e da França e pela Guarda Civil da Espanha, resultaram na apreensão de mais cerca de 5 toneladas de cocaína entre junho de 2022 e novembro de 2024.
Além disso, registros de comunicação via satélite ligados a uma empresa de Santos (SP), obtidos pela PF, revelaram evidências de outras travessias internacionais realizadas para o transporte de entorpecentes.
Os investigados responderão, conforme suas condutas, pelos crimes de tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico e participação em organização criminosa.
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