Em meio a uma das maiores turbulências políticas da história, há vereadores da Câmara de Lages, propondo emenda à Lei Orgânica para o aumento do número de cadeiras, de 16 para 19. O propositor chama-se Felício Martins. E, para piorar, a ideia foi endossada por outros sete: José Osni (Tio Zé), Ênio do Vime), Aldori Freitinhas, Roberto Roque (Robertinho), Katsumi Yamaguchi, Jean Felipe e Heron Souza. Afinal, qual a justificativa para uma proposição dessas? Nenhuma. Não apresentaram. Um verdadeiro tiro no pé. Ou seja, uma total falta de sensibilidade, justamente num momento em que a política anda muito desacreditada. Entre os proponentes estão incluídos titulares e suplentes. Por outro lado, está aberta também a discussão para a escolha do novo presidente da Casa. O clima não é dos melhores entre os edis. (Foto: Bruno Heiderscheidt de Oliveira).
O documento com a proposta de emenda à Lei Orgânica, abaixo:
Sem baixar a guarda
Sigo divulgando neste espaço materiais jornalísticos da assessoria de Jorginho Mello (PL), comportamento diferente da assessoria de Décio Lima (PT). Sendo assim, bola para frente. De acordo com informações, apesar da vantagem nos índices de pesquisa, neste segundo turno, o Jorginho Mello mantém a campanha acelerada, sem baixar a guarda. O candidato tem percorrido todo o Estado participando de eventos e reuniões, sem deixar o clima de “já ganhou” influenciar. Em paralelo também estimula o eleitor a votar pela reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Forte apelo nesse sentido, ocorreu na presença de um grande público na noite de quarta-feira (19), em Itajaí, ao lado do senador eleito Jorge Seif, do deputado Jorge Goetten, do empresário Luciano Hang e do prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício de Oliveira. Entendo que as pesquisas servem exatamente para nortear rumos de campanha e ajustar planos. Não se deixar contaminar com elas, é uma virtude positiva para quem quer consolidar o sucesso na eleição, no próximo dia 30 de outubro.
PEC do 1,5% do FPM
O movimento municipalista conseguiu coletar as assinaturas necessárias para que a matéria que prevê a ampliação em 1,5 ponto percentual ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para o mês de março possa tramitar na Câmara dos Deputados. A aprovação da Proposta de Emenda à Constituição é uma das prioridades da CNM para que os Entes locais possam arcar com os custos do piso da enfermagem, que tem impacto de R$ 10,5 bilhões ao ano apenas aos Municípios. Até a tarde de quarta-feira, 19 de outubro, 188 deputados já haviam subscrito a proposta. Penso que outro meio de aumentar a arrecadação vem do número de habitantes dos municípios. Por isso, o Censo Demográfico torna-se relevante. Bom seria, se os gestores, todos, também atuassem em parceria com o IBGE, atualizando as campanhas e estimulando a pesquisa dos recenseadores.
