16 de setembro de 2024
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Política

Senador apresenta projeto para reverter decisão de Lula sobre uso de armas

Uma das primeiras ações do novo governo foi assinar um decreto que muda as regras sobre aquisição e registro de armas de fogo no país. Senadores de oposição já anteciparam a intenção de derrubar esse decreto.

O senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) que faz parte da bancada de oposição ao governo atual, ressaltou que em 2005 no governo do atual presidente, houve um plebiscito, onde foram implementadas várias medidas a favor do desarmamento e, 65% da população era a favor do direito de possuir uma arma de fogo para defesa pessoal.

Nós somos solidários à vontade do povo brasileiro, onde 80% se diz favorável ao direito do uso de arma de fogo, então nós apresentamos esse projeto para que possamos levar ao senado federal e então derrubar esse decreto do presidente Lula e do ministro Flávio Dino”. Afirmou o senador.

Eu moro na fronteira com Argentina, fronteiras com a Argentina, com o Uruguai, Paraguai e outras fronteiras, é por onde entram as armas ilegais, clandestinas, que abastecem o crime organizado no Brasil inteiro, inclusive caiu o número de contrabando dessas armas no país, pessoas de bem podem ter o direito,  muitos CAC’s, essa modalidade dos atiradores esportivos, cresceu amplamente, são clubes que se montam no país, as próprias olimpíadas, hoje temos mil atletas se preparando para as próximas olimpíadas, então cresceu uma nova modalidade. O crime também decaiu, se voltarmos em 2017 até hoje, o crime organizado diminuiu no Brasil, então nesse sentido ajudamos a combater o crime organizado com a possibilidade das pessoas de bem poderem ter a sua arma, legalmente”, acrescentou Luis Heinze.

Nós já estamos trabalhando, temos dois candidatos que se opõe ao senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) e também o senador Rogério Marinho (PL-RN), e eu, já estamos trabalhando para combater o Pacheco”, concluiu..

Com a volta das atividades parlamentares após o recesso, esse projeto será discutido com o novo congresso, que assumirá suas atividades a partir de 1º de fevereiro.

Foto: Jefferson Rudy |Agência Senado/Reprodução.