7 de setembro de 2024
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Paulo Chagas

Senadora Ivete da Silveira anuncia licenciamento do cargo

Ivete da Silveira se afasta e contempla o segundo suplente Beto Martins (PL) Foto: Pedro França/Agência Senado

A senadora Ivete da Silveira (MDB) que assumiu o cargo com a eleição de Jorginho Mello (PL), ao governo, tem tido uma conduta discreta no Senado. No entanto, está atenta às questões do partido em Santa Catarina. Por isso, decidiu que deverá se licenciar do cargo entre o dia 2 de agosto e 30 de novembro, para se dedicar no apoio de aliados nas eleições municipais. Ressalve-se também de que já havia um acordo para que o suplente dela, Beto Martins (PL), também pudesse assumir o cargo por um determinado tempo. Resta saber agora quem ficará no lugar de Martins, na condução da Secretaria de Portos e Aeroportos.

Combate à violência nas escolas

Alesc é responsável pelo Comitê Integrado para Cidadania e Paz nas Escolas (Integra) / Foto: Vicente Schmitt / Agência AL

Há um sentimento de animosidade em praticamente todo o território catarinense, diante dos eminentes perigos de ataques em escolas. E quanto acontece, vem a repercussão, recheada de atitudes de parte dos gestores, e, com o tempo, o relaxamento é eminente. Até que novamente outro fato volta a mexer com a sociedade. Fica, portanto, a expectativa de essa questão seja pauta no pleito eleitoral que se aproxima. Seja como for, na semana que passou, professores e gestores da EEB Irineu Bornhausen, em Florianópolis, iniciaram o projeto-piloto de paz e cidadania nas escolas. É a prática sendo implantada. A iniciativa do Comitê Integrado para Paz e Cidadania nas Escolas (Integra) é liderada pela Assembleia Legislativa (Alesc) e tem o propósito de implementar ações preventivas e de resposta em relação a ataques nas unidades de ensino. Enfim, trata-se da primeira ação prática busca envolver a comunidade escolar e sensibilizar os profissionais de educação e as famílias. É, de certa forma, um processo moroso. A partir da projeto-piloto, ainda serão analisados os acessos à estrutura física, até a questão de capacitação.

Protocolo

SC implantou o Programa Escola Mais Segura — Foto: PMSC/Divulgação

Por sua vez, a Polícia Militar tem pronto um protocolo denominado FEL (Fugir, Esconder, Lutar), que orienta a comunidade escolar sobre como agir em situações de risco. Os membros do Integra também discutiram temas como cyberbullying, saúde mental, justiça restaurativa e policiamento preventivo, buscando envolver toda a comunidade escolar. A expectativa a partir de agora é de que o projeto-piloto, após o período de experiência, comece a ser implantado em todas as escolas no Estado. O recente ataque em Palhoça, mais uma vez reacendeu a discussão, mas não o suficiente para voltar a alertar a maioria dos gestores municipais. Por fim, não se ouve falar mais nas seguranças pessoais determinadas pelo Governo do Estado, com policiais armados nas escolas. Estaria, quem sabe, na hora de voltar a mostrar a praticidade do projeto e se ele está em pleno funcionamento, ou se atinge a todas as escolas estaduais, ou qual o percentual de atividade envolvendo agentes de segurança.