Após a fortes chuvas dos últimos dias, várias rodovias estão interditadas em Santa Catarina. Deslizamentos em vários pontos do Estado deixaram pessoas feridas e causam alerta nas forças de segurança. As filas para acessar a SC-418, Serra Dona Francisca, já alcançam a BR-101, em Joinville. O percurso até Campo Alegre, que normalmente seria concluído em cerca de uma hora, tem levado, em média, 4h.
O trânsito está interrompido para quem sobe a Serra a partir das 17h30, deste sábado (3), já para que desce a Serra o trânsito foi sendo liberado por algumas horas e voltou a ser fechado, retornando as 6h da manhã deste domingo (4).
De acordo com informações da Polícia Militar Rodoviária (PMRv), foi alterado o sistema de tráfego devido o encontro dos comboios no meio da Serra, agora só será liberado um lado para subir, mas apenas por algumas horas, após, o local será bloqueado e liberado somente para descer.
A mudança foi necessária devido o encontro dos caminhões entre o Km 17 e 15, onde os veículos estão tendo dificuldade para subir por causa da pista escorregadia.
No Vale, o nível da água baixou n0 sábado (2) e os trechos que estavam alagados na SC-108, de Brusque a São João Batista e de São João Batista a Major Gercino, e na SC-410, entre São João Batista e Canelinha, foram liberados. Ainda assim, a recomendação é de cautela.
A orientação é que todos os trechos que tiveram alguma ocorrência por causa das chuvas, sejam evitados pelos motoristas. A situação é avaliada a todo momento por equipes multidisciplinares que envolvem SIE, PMRv, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros.
“Pedimos encarecidamente aos motoristas que evitem o percurso, se possível. Não é o momento de fazer passeios pela região. Os ânimos estão acirrados entre os motoristas, mas contra a natureza não temos como lutar. A SC-418 foi uma das tantas rodovias castigadas pelas chuvas, precisamos ter cautela, o solo está úmido, novas ocorrências de deslizamento e desnível de pista podem ocorrer”, informa o secretário de Estado da Infraestrutura e Mobilidade, tenente-coronel Thiago Vieira. “Há pontos de interdição durante o dia, à noite temos interrompido por questões de segurança, porque não temos como monitorar possíveis movimentações de encostas e solo. A situação inspira muita cautela”, alerta ele.
Foto: PMRv/Reprodução
