Foto: Divulgação Ascom/SES
Visita do Batman, interpretado por paciente recuperado, incentiva a recuperação de pessoas em tratamento no CEPON de Florianópolis
Pacientes, acompanhantes e colaboradores do Centro de Pesquisas Oncológicas (CEPON), uma unidade do Governo do Estado, foram surpreendidos pela visita especial do Batman. A presença do super-herói trouxe alegria e motivação, contribuindo para o bem-estar e recuperação dos pacientes em tratamento.
O homem por trás da máscara, Elton Guedes, é um barbeiro que, em 2020, recebeu o diagnóstico de câncer de garganta. Após passar por 38 sessões de radioterapia no CEPON, Elton decidiu usar sua experiência para ajudar outros pacientes. Inspirado pelo personagem Batman, que simboliza proteção e coragem, ele assumiu a identidade do herói para espalhar otimismo entre aqueles que enfrentam o câncer.
“Após dois anos do meu tratamento, recuperado da saúde e financeiramente, assisti ao filme do Batman e percebi que o personagem transmite proteção, alegria, confiança e honestidade. O Batman faz tudo por pessoas que ele nem conhece. Isso me inspirou a me tornar o Batman. Hoje sinto que nasci para isso”, compartilha Elton.
Para a diretora do CEPON, Dra. Mary Anne Taves, a combinação de assistência oncológica de alta qualidade com uma abordagem humanizada faz toda a diferença no tratamento. “Manifestações de amor, carinho e atenção são fundamentais. Lembrar o quanto uma pessoa é querida e amada em momentos de delicadeza extrema contribui significativamente para o processo de recuperação e fortalecimento da saúde”, afirma.
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A ciência confirma que o riso e a alegria têm efeitos positivos no tratamento oncológico, estimulando a produção de beta-endorfinas, que atuam como analgésicos naturais. Como Batman, Elton tem atuado voluntariamente em hospitais oncológicos, relatando experiências emocionantes. “A visita ao CEPON foi marcante; consegui transmitir energia às pessoas para que superassem este momento tão difícil. Vi pessoas emocionadas, com a esperança de superar este desafio. Plantei nelas a ideia de que podem fazer a diferença após a cura. Alguns pacientes até compartilharam seus planos para o futuro”, conclui.