Foto: MPSC/Divulgação
Artistas teriam fraudado processos de credenciamento com o auxílio de agentes públicos
Uma suspeita de contratação irregular de artistas por credenciamento na Fundação Cultural de Lages, na Serra Catarinense, virou alvo de uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) na manhã desta terça-feira (22). Sete mandados de busca e apreensão são cumpridos no município.
A Operação “Coliseu” ocorre em apoio à investigação conduzida pela 5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Lages, que apura uma possível associação criminosa suspeitos de crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso, contratação direta ilegal, corrupção passiva, prevaricação e associação criminosa.
Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), o esquema envolve agentes públicos e particulares. Os artistas teriam sido credenciados na Fundação por meio de direcionamento e omissão de alguns profissionais. Há também o indício de solicitação e recebimento de propina para a efetivação do esquema.
A investigação ocorre em segredo de justiça, por isso, maiores detalhes não foram divulgados pelo MPSC. A operação conta com o apoio da Polícia Científica para preservar as evidências arrecadadas de interesse da investigação.
O nome da Operação “Coliseu” foi escolhido em alusão ao Coliseu de Roma, maior e mais famoso símbolo do império romano, que foi construído entre 72 d.C e 80 d.C e tinha por objetivo sediar eventos culturais da época.
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O que diz a Prefeitura
Em nota, a Prefeitura de Lages informou que colaborou prontamente com as equipes do GAECO durante o cumprimento dos mandados, disponibilizando todos os equipamentos eletrônicos e documentos solicitados.
“Visando manter a transparência e a cooperação com as autoridades competentes e no intuito de garantir a proteção dos interesses do Município, o Prefeito determinou a instauração de uma sindicância para investigar os acontecimentos relacionados a essa operação”, conclui a nota.