Familiares localizaram o corpo a 4km de onde seu carro havia sido encontrado
Desaparecido desde a última segunda-feira (11), o taxista Agostinho Zangaletti, de 60 anos, foi encontrado morto e com a cabeça esmagada na tarde de terça-feira (12) às margens da BR-282. A cena trágica revelou um corpo amordaçado e com as mãos amarradas no km-119 da rodovia, próximo ao município de Bom Retiro, na Serra catarinense.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o desaparecimento de Zangaletti foi denunciado por seu filho. As informações iniciais dão conta de que o homem saiu de casa por volta das 18h30 de segunda (11), para uma corrida com destino à região de Santa Clara, dirigindo um Corsa Classic, de cor preta.
Inicialmente, o veículo foi encontrado vazio e sem as placas, no km-123. Porém, a primeira busca na área próxima não revelou pistas do paradeiro do taxista. Dessa forma, além dos bombeiros e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), também foram acionadas as polícias Civil e Militar.
Posteriormente, às 13h30, familiares encontraram o celular de Zangaletti nas às margens do km 139 da BR-282, na região de Santa Clara, o que levou a uma nova busca nas redondezas. A Polícia Civil sugeriu que o corpo da vítima poderia estar naquela região e com essa informação, foi solicitado o apoio de um cão farejador de Lages.
Por volta das 16h30, o corpo de Zangaletti foi encontrado, não por alguma das forças de segurança ou pelo cão empenhado na busca, mas pelos próprios familiares. Morto com evidentes sinais de violência, o corpo do taxista estava à beira da rodovia, no sentido do município de Alfredo Wagner, quatro quilômetros distante do carro.
A Polícia Científica assumiu o controle do local para coletar informações adicionais e cuidar do corpo da vítima. A investigação sobre o caso está em curso e as circunstâncias da morte ainda são desconhecidas.
Foto: CBMSC / Divulgação
