Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Agressor responde também a outra denúncia por estupro de vulnerável cometido na Serra catarinense
Um técnico de enfermagem foi condenado a 12 anos, cinco meses e 10 dias de reclusão após estuprar uma mulher enquanto era transportada de ambulância para um hospital após sofrer uma crise convulsiva. O crime ocorreu em setembro de 2024, em uma cidade na comarca de Curitibanos, no Meio-Oeste de Santa Catarina.
O condenado responde pelo crime de estupro de vulnerável, já que a vítima não conseguiu se defender devido ao estado de saúde debilitado e ao efeito dos medicamentos sedativos. Ela registrou um boletim de ocorrência assim que se recuperou.
Na época, o técnico de enfermagem foi preso e denunciado pela 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Curitibanos. Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), o fato de ele ter se aproveitado da função profissional que exercia para abusar sexualmente da paciente agravou a pena, como prevê o Código Penal. Ele não poderá recorrer em liberdade e cumpre a pena em regime fechado.
A denúncia do MPSC destaca ainda que o condenado deveria dirigir a ambulância até o hospital e não acompanhar a paciente na parte de trás do veículo, mas convenceu sua colega de trabalho a inverter os papéis.
Ele também responde a outra ação penal pelo mesmo crime, cometido na Serra catarinense. Segundo a denúncia, os abusos teriam sido cometidos no quarto de um hospital da região, também enquanto a paciente estava sob efeito de um medicamento sedativo.
Boate Kiss: STF julga a condenação e prisão dos réus
Eecursos apresentados pela defesa dos condenados a mais de 18 anos de cadeia estão sendo analisados pelos ministros
Nesta segunda-feira (3) o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para manter a condenação e a prisão dos réus acusados pela tragédia da Boate Kiss. O caso ocorreu em janeiro de 2013 e 242 pessoas morreram no incêndio na casa noturna em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Os ex-sócios da boate Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann, o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, e o produtor musical Luciano Bonilha foram condenados a 22 anos e seis meses, 19 anos e seis meses e 18 anos de prisão, respectivamente, pelo tribunal do júri.