Organizada que suposta briga nunca existiu e que sofre perseguição
A Torcida Jovem da Chapecoense está sendo investigada pela Polícia Civil de Santa Catarina. Nesta quarta-feira (16), uma operação foi deflagrada, mediante quatro mandados de busca e apreensão, a fim de identificar autores de atos violentos durante os jogos da Chape.
A investigação começou a partir de informações que chegaram até as forças policias denunciando supostos confrontos entre torcidas organizadas da Chapecoense e do Criciúma e de outros crimes que estariam ocorrendo nas sedes das torcidas. Um dos locais onde foram cumpridos os mandados foi na própria sede da Torcida Jovem.
A operação tem como objetivo apurar informações e identificar integrantes que estão envolvidos nos conflitos para coibir novos episódios de violência. Além da Polícia Civil, atuaram em conjunto a Polícia Militar e a Guarda Municipal de Chapecó.
O que dizem as torcidas
Em resposta à operação policial, a Torcida Jovem afirma que a briga contra a torcida do Criciúma nunca existiu e que “vem sendo perseguida pelo policiamento”. Na internet, comentários à publicação da organizada atribuem a batida policial ao que chamam de “Tropa do Alex Passos”, em referência ao presidente da Chapecoense.
Em apoio à Torcida Jovem, a Associação Nacional das Torcidas Organizadas (Anatorg) alega que a operação policial tem “caráter político” e que integrantes da diretoria da Chapecoense estão “utilizando o poder estatal para coagir torcedores e criminalizar torcidas”.
Confira o pronunciamento da Torcida Jovem
Nossa torcida vem sendo perseguida pelo policiamento. Após cobranças à diretoria da Chapecoense, com faixas que foram colocadas ao redor da Arena Condá em forma de protesto. Após aquele dia começou uma perseguição. Alegam uma briga no dia do jogo contra o Criciúma mas desconhecemos qualquer ato de violência nos últimos anos. Tal briga nunca existiu!
Foto: PCSC / Divulgação