Vítimas teriam posado para fotos fazendo gestos associados à facção criminosa
Três homens foram presos na última sexta-feira (21) em Florianópolis, investigados por sequestrar, manter em cárcere e torturar dois turistas do estado de São Paulo. Os presos são integrantes da facção criminosa Primeiro Grupo Catarinense (PGC), que confundiram as vítimas com membros do grupo rival Primeiro Comando da Capital (PCC).
De acordo com a Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC), os fatos ocorreram em 11 de março de 2024. Na ocasião, os turistas estavam na Praia de Canasvieiras, no norte da Ilha. Eles tiravam fotos e fizeram gestos com as mãos que foram interpretados pelos criminosos como referências ao PCC.
Por esse motivo, os suspeitos abordaram as vítimas e as obrigaram a desbloquear os celulares para ver as fotos. Em seguida, os turistas forçados a entrar em um veículo de transporte por aplicativo e levados até um imóvel localizada no alto de um morro na localidade de Canto do Lamin, também no norte da Ilha, onde foram mantidos em cárcere privado.
Ainda segundo a PCSC, no local, as vítimas foram brutalmente torturados. Um dos turistas teve as pernas quebradas, enquanto o outro foi espancado com pedaços de madeira, em evidente ato de tortura. Além de agredidas, as vítimas ainda tiveram seus pertences furtados.
A Delegacia de Combate ao Crime Organizado (DECRIM) da PCSC conseguiu colher elementos robustos que possibilitaram identificar os criminosos e solicitar a prisão preventiva, pedido que foi acolhido pelo Poder Judiciário.
Os três suspeitos foram capturados na última sexta-feira e encaminhados à Penitenciária da Capital, onde permanecerão à disposição da Justiça.
O Primeiro Grupo Catarinense e o Primeiro Comando da Capital são facções criminosas rivais, que disputam o controle do território e das atividades de tráfico de drogas em Florianópolis. O norte da Ilha é a região com maior domínio do PCC, o que pode ter motivado a ação dos criminosos.
Ibama apreende 86 toneladas de pescado ilegal e aplica R$5 milhões em multas
Metade da carga não possuía ‘condições mínimas sanitárias para o consumo humano’
Uma operação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apreendeu 86 toneladas de diversos pescados em cidades do litoral de Santa Catarina. Desse total, pelo menos 32 toneladas não tinham condições para consumo. Foram emitidos 42 autos de infração ambiental, que somam de cerca de R$ 5 milhões em multas.
