A empresa se manifestou afirmando que as demissões são necessárias para garantir o sucesso da empresa
Uma semana depois do anúncio de aquisição do Twitter por Elon Musk, a empresa já é alvo de processo judicial por demissão em massa, e ainda vê uma série de anunciantes suspenderem publicidade na plataforma.
Pfizer, General Mills e General Motors decidiram interromper os anúncios postados no microblog até que os planos de moderação de conteúdo de Musk fiquem mais claros. Nesta sexta-feira (4), a Volkswagen, maior montadora da Europa, ampliou a lista.
O Twitter fechou temporariamente seus escritórios após dizer aos funcionários que iriam informá-los mais tarde por e-mail sobre potenciais demissões. A empresa afirmou que o anúncio sobre os cortes seria às 13h.
De acordo com os próprios trabalhadores, em relatos feitos nas redes sociais, cerca de 3.700 funcionários já foram dispensados. “Reconhecemos que algumas pessoas que fizeram contribuições significativas para o Twitter serão afetadas, mas essa ação infelizmente é necessária para garantir o sucesso da empresa no futuro”, informou a empresa
Musk fechou a compra do Twitter na sexta-feira (28), tornando-se CEO da empresa. A ação coletiva da qual o Twitter é alvo foi aberta na quinta-feira (3) no Tribunal Federal de São Francisco e acusa a empresa de dispensar funcionários sem aviso prévio, violando as leis federais dos EUA e da Califórnia.
De acordo com a ação, quando há demissões em massa, os funcionários devem receber o aviso com 60 dias de antecedência.
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