Na semana passada, o Camboja confirmou a morte de uma menina de 11 anos devido à gripe aviária e outras 13 pessoas estavam isoladas, aguardando o resultado de testes
Na última sexta-feira (3), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca do Uruguai confirmou em nota a morte de setenta galinhas e outras aves silvestres em seu território por conta do vírus H5N1, a gripe aviária.
Segundo nota oficial da pasta, as aves eram galinhas de uma criação comercial pequena, localizada na região central do país. Outras aves, incluindo cisnes negros selvagens, também já morreram no país. A pasta informou que tomou medidas imediatas após a notificação do caso, em San Gregorio de Polanco. A propriedade foi totalmente isolada em um raio de cinco quilômetros.
Os primeiros casos de gripe aviária no Uruguai foram confirmados em 15 de fevereiro, quando cisnes apareceram mortos em um parque nacional. O fato se estendeu para território argentino, onde gansos também se contaminaram com a doença. Atualmente, mais de 21 casos já foram confirmados no país.
O governo uruguaio também disse em nota que o consumo de carne ou ovo cozidos não prejudica a saúde humana. Contudo, o contato com aves doentes portadoras da doença pode ser contagiosa. Além disso, a Divisão de Sanidade Animal da Direção Geral de Serviços Pecuários do Uruguai divulgou recomendações para os criadores de aves.
Confira:
- Medidas extremas de biossegurança nas fazendas;
- Restringir a entrada de pessoas e veículos no estabelecimento;
- Efectuar rigorosa limpeza e desinfecção dos materiais de trabalho, instalações e viaturas que entrem na exploração;
- Manter atualizados os registros de visitas e produção;
- Colocar tela anti-pássaros em bom estado nas laterais e portas do galpão;
- Colocar dispositivos de desinfecção na entrada do estabelecimento e nos galpões;
- Use roupas exclusivas para trabalhar com pássaros;
- Evite o contato de aves comerciais com silvestres;
- Evite que as aves domésticas compartilhem fontes de água com aves selvagens.
O Brasil chegou a investigar dois casos suspeitos de gripe aviária – um no Rio Grande do Sul e um no Amazonas – mas os exames mostraram que não se tratava da doença.
Foto: Wenderson Araujo/Trilux/CNA/Reprodução