7 de setembro de 2024
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Saúde

Vacina contra a paralisia infantil continua disponível gratuitamente no estado

Foto: Divulgação / Dive

Campanha de Vacinação encerrou nessa sexta sem atingir meta do Ministério da Saúde

A Campanha de Vacinação contra a Poliomielite terminou nessa sexta-feira (14) sem ter alcançado a meta de vacinação recomendada pelo Ministério da Saúde (MS) em Santa Catarina. Mesmo assim, a vacina contra a paralisia infantil permanece disponível nos postos de saúde de todo o estado para a vacinação de rotina.

Entretanto, a aplicação de doses da vacina oral contra a poliomielite (VOP), a da gotinha, passa agora a ser administrada somente como doses de reforço nas idades recomendadas, de 1 ano e 3 meses e 4 anos. A vacina inativada (VIP) continua sendo aplicada no mesmo esquema de três doses.

 

Segundo informações levantadas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) junto aos municípios catarinenses, durante as três semanas de Campanha foram aplicadas 150.717 doses da vacina VOP, o que corresponde a uma cobertura de 38,81%, tendo em vista que o público-alvo era de 388.270 crianças de 1 a 4 anos. Os dados ainda podem sofrer alterações.

Com relação às doses da  VIP, foram aplicadas 14.125 em crianças menores de 1 ano de idade que estavam com o esquema primário incompleto. A vacina VIP é administrada em um esquema de três doses, sendo a primeira dose aos 2 meses, a segunda aos 4 meses e a terceira aos 6 meses.

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A gerente de imunização da Dive, Arieli Schiessl Fialho, destaca que a vacina contra a poliomielite é uma vacina de rotina e é ofertada gratuitamente durante todo o ano nos postos de vacinação do estado e que o objetivo da campanha era resgatar crianças não imunizadas ou com a caderneta incompleta, além de reforçar a proteção daquelas já vacinadas, com a vacina de gotinha, a fim de evitar a reintrodução da doença no estado.

Atualmente, a cobertura vacinal contra a poliomielite no estado, no ano de 2024, é de 81,26% para a vacina VIP e 74,18% para o 1º reforço da vacina VOP. O estado tem até o fim do ano para alcançar a cobertura recomendada pelo MS, de 95%