O caso teve repercussão nacional e o Concelho da categoria se manifestou
Na última segunda-feira (14), foi divulgado um vídeo em que uma funcionária do Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen fez uma dancinha com um bebê recém-nascido no bolso do uniforme, em Itajaí, no Litoral catarinense. Entre os desdobramentos do caso, a vereadora Anna Carolina Martins (PSDB) se manifestou nas redes sociais e informou que protocolou um projeto de lei que obriga a instalação de câmeras de monitoramento nas UTI’s Adulto, Pediátrica, Pediátrica Mista, Neonatal e Especializadas, em hospitais privados e públicos.
“Quando um bebê nasce ele é cercado de cuidados pelos pais, que têm até medo de pegar no colo ou dar banho para não machucar. Então, quando vimos uma profissional que deveria estar zelando pela saúde do recém-nascido, dançando com ele no bolso do jaleco, causa muita indignação. Ainda mais sendo um bebê prematuro!”, afirma Anna.
O objetivo do PL é que esse monitoramento permita a visualização dos pacientes em tratamento e das áreas onde são manipulados medicamentos e materiais, para que casos como esse não aconteçam. “Essa é uma forma de garantir a integridade dos pacientes e evitar esse tipo de conduta se repita”, informou a vereadora.
Conforme o PL, os hospitais deverão estabelecer regras de controle interno e arquivamento das respectivas imagens, que deverão ser mantidas em um banco de dados, por um período mínimo de 180 dias a contar da baixa do paciente junto à referida instituição. É de inteira responsabilidade do hospital a utilização das imagens obtidas, respeitando a integridade e intimidade das pessoas. As imagens somente poderão ser fornecidas ou cedidas mediante solicitação de autoridades competentes.
As profissionais envolvidas no vídeo já foram afastadas. A fisioterapeuta teve seu registro suspenso de forma preventiva e está sendo investigada pelo Conselho Regional da categoria.
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