Imagens: MPSC
Espécies silvestres e exóticas acabaram morrendo no transporte em péssimas condições de SP a SC e PR
O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) deflagrou na manhã desta quarta-feira (28) uma operação contra uma organização criminosa responsável pelo comércio ilegal e maus-tratos de animais silvestres e exóticos em diversos estados.
A “Operação Axolote” ocorre em apoio a uma investigação conduzida pela 21ª Promotoria de Justiça de Joinville, que teve início com uma fiscalização realizada na maior ação da história da Polícia Militar Ambiental de Santa Catarina, que descobriu que animais de diversas espécies eram trazidos do estado de São Paulo para Santa Catarina e Paraná.
Os policiais descobriram ainda que os animais eram mantidos em péssimas condições de abrigo, transporte e cuidados, além do registro de eventos de maus-tratos e até mortes de diversas espécies. O grupo envolvido no esquema teria ainda clara organização e divisão de tarefas entre si.
Na operação de hoje, o GAECO cumpre 27 mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Joinville estão sendo cumpridos em Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Cinco pessoas foram presas e a investigação tramita em sigilo.
Prestam apoio ao GAECO a Polícia Militar Ambiental de Santa Catarina, a Polícia Militar Ambiental de São Paulo e a Polícia Civil do Paraná, por meio da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente de Curitiba.
Veja imagens da operação
Axolote
Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), A operação leva o nome em referência ao axolote, um anfíbio endêmico dos lagos do México, que foi avistado durante as investigações. Este animal, conhecido por sua capacidade única de regenerar membros e até partes do cérebro, simboliza a resiliência e a renovação, características que se alinham aos objetivos da operação.
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Atualmente, está criticamente ameaçado de extinção devido à poluição, perda de habitat e introdução de espécies invasoras em seu ambiente natural.
